ALÇAR CREPITAÇÃO AO FINGIMENTO
Os interesses da rapaziada dos Partidos de Poder tem estado muito à frente e acima dos interesses do País. A ministra parece ser boa rapariga, comove alguns com a sua mansidão serena, mesmo quando traz apenas sorriso e humanismo à mesma política musculada e inflexível dos bodes expiatórios do Sector Público nas contas de Estado, com os professores à cabeça, mas sem bulir nos verdadeiros carrapatos do Sistema a que os Partidos-Habituais-no-Poder dão rédea solta, regabofe despesista sempre oculto. Sempre opaco. O cepo dos argumentos de Alçada, cujo cínico já cansa, tresanda a socratinismo básico e a uma desonestidade de fundo bem vendida pela Propaganda como forçosa, apenas porque ninguém discute cabeças fáceis de fazer rolar. Desengane-se quem suponha Alçada a abjurar o socratismo mais ratazana que Maria de Lurdes corporizava. O socratismo mais devastador e unívoco apenas negoceia e recolhe as unhas torcionaristas e impositivas por força das circunstâncias.
Comments
Já Luís de Camões com palavras eternas escreveu o ‘Soneto do Professor’ que este poeta Ochoa faz seu, e dedica, como comentário Web, a todos os seus colegas, no activo, a sua companheira Otília, e a suas duas mães, a da Terra, e a do Céu, com uma prece a esta última, uma prece sincera… Ou um só voto… O de que não falte, nem a ele, nem a consorte, tença dos 2000 euros mensais… (O diabo socrático seja cego, e surdo-mudo, que não vá falir um dia a C.G.A.)
OUTRO
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prémio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
lhe fora assi negada a sua pastora,
como se a não tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos,
dizendo: Mais servira, se não fora
pera tão longo amor tão curta a vida.
ESCÓLIO HERMENÊUTICO-INTERPRETATIVO:
Jacob…
leia-se Professor.
Labão…
M.E. e sucessivos Ministro(a)s e lacaios.
Raquel…
O Reconhecimento Público, Que de Direito, do Professor.
Lia…
o que M.E. dá a Professor.
Os dias…
as aulas…
Contentando-se com vê-la…
a amizade e a estima dos alunos e alunas.
Usando de cautela…
M.E. com sucessivas tramóias e reformas.
Lhe dava Lia…
caldinhos, como os da ‘Declaração de Princípios’ da maçona Alçada…
Negada a sua pastora….
avacalhados seus legítimos direitos, no reino do ‘vale tudo’…
Servir…
tão somente o que professores fazem por isto.
Negada a sua pastora…
incompreensão a que nos votam gentes a insídias de sinistro(a)s ministro(a)s.
Outros sete anos…
o adiado, e adiado, reconhecimento do mérito.
Para tão longo amor…
para tal paixão (de ensino).
Tão curta a vida…
a carreira docente… a esperar por Raquel p’las vertentes do pastoreio…
Ângelo Ochoa