O CAGANDIDATO ALEGRE
Pode o BE apoiar Alegre, essa grande pedra no sapato da anterior legislatura e ao mesmo tempo conivente com ela na campanha às legislativas que envolveu milhões para pagar um caciquismo sofisticado inspirado no Zimbabué. O problema está em Alegre, na sua candidatura prematura, ainda bem que bem exposta ao esgotamento e ao vazio; o problema está no facto de toda a sua vida ter ele sido uma só coisa calafetada e confortável com os estômagos do Regime lá, no Parlamento, enquanto de democrata e de transparente a desorganização nacional foi tendo a pouco e pouco cada vez menos, enquistada de glutões e desmandos. Com os camaradas obesos de Alegre, proprietários demagógicos do Regime, tudo desemboca no desastre socratino que o Papa Soares também incensa. O BE não tem por onde fugir ao ridículo e à ambiguidade porque Alegre é um dançarino que se saracoteia todo pelo apoio oficial de Direita do lamentável Sócrates. 2010 já não esconde que tudo isto é muito mais lamentável que o velho compressor amarfanhante de Portugal, Salazar. As guerras do futebol fazem esquecer a desgraça esfomeada que por aí vai. A miséria vai funda e está lá fora a gritar: Cavaco, rua! Sócrates, rua! Alegre, rua! Transparência, verdade e limpidez ou morte! [Dedico este post aos velhos magros e doentes, mal comidos e mal lavados, já muito velhos para casar homossexualmente por melhoria de vida. E dedico-o às mães solteiras que o divórcio fácil veio empobrecer com uma espécie de viuvez bíblica: atiram-se a uma garrafa de vinho tinto. Atordoam-se um dia por semana ao longo de um mês inteiro de fome tímida! Coisas que o cangandidato Alegre-tiro-aos-pratos e o BE-Benetton nunca conhecerão por dentro e a fundo.]
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Um abraço candidato