AMO-TE, GÉZA CSÁTH!

Porque por vezes o encontro com um escritor e a sua obra gera uma labareda de pasmo, um relâmpago de deslumbramento no meu trânsito pela vida. Por Gustave Flaubert e o seu belíssimo, intenso, romance L'Éducation Sentimentale; e agora, a coisa acontece-me como que aleatória!, pelo húngaro Géza Csáth, com a colectânea de contos sob o título de um deles, O Matricídio, gerados, faz cem anos, em parte pelos efeitos da adicção à morfina insidiosa, a qual começou a corroer-lhe a carne e a "deformar-lhe" a temática, mas não a genialidade literária. Afinal, Csáth trilhou caminhos que Kafka, com a tuberculosa castidade, e Pessoa, com a aguardente como musa, compreenderiam perfeitamente.

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