POBRES, SÓ!
O Joãozinho por vezes mete-se "com a gente", reescrevendo a personagem Salazar e refazendo a história nas minudências volúveis da sua biografia epistolografada. Gafada! A mim parece-me que Salazar foi um camaleão político que se apaixonou derreadamente por si mesmo, como de resto já sucedera com um Júlio César e tantos outros autoconceituados como "imprescindíveis" a dado momento. Foi "rei" dentro da República sanguinária em que surgiu como pacificador, homem providencial, austero, disciplinador. E reinou absolutamente na pobreza humilde e pela pobreza humilde da multidão, código de honra de um regime viscoso na ignorância sóbria ou alienada promovida e na fama das boas contas públicas. Hoje os nossos pobres republicanos maçons estão de baixa no meio de um povo que, precisamente, não é nem uma coisa nem outra, republicano ou monárquico, mas sempre poderá ser por alguma ideia de Portugal que, por uma vez, funcione e galvanize. Um povo de pobres e pequeninos, não é verdade?!
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