SUPOSITÓRIO BANAL

Quando o "socialismo maçónico" não controla dois magistrados, apesar de controlar a Justiça e a Economia à escala do pentelho; quando falha em pressioná-los com a promessa de represálias caso levem demasiado a sério a investigação, nessa altura começa imediatamente a classificar o problema como "subversão do Estado de Direito". Como se dessem o cu e três tostões pelo Estado de Direito. Não dão. Estão-se a borrifar para o Estado de Direito, mas não para a Sorvedoria do Estado Entorpecido, garantida pelo prolongado e devastador controlo do Aparelho de Estado, coisa em que se mostram inexcedíveis. Por isso, a despesa pública sobe para compensar com sofreguidão clientelar a fragilidade do Governo. Por isso apodam o processo Free Porc sintomaticamente de novela, esvaziando-o desde logo da gravidade político-judiciária que encerra. Escrevem para ignorantes. Ladram entre si. Contratam escandalizados. Funcionam numa solidariedade de matilha. Convém-lhes declarar que esse processo nasceu de uma conspiração entre políticos, polícias e jornalistas para denegar o que o primo Hugo e o Tio Júlio ingenuamente implicitaram sobre o verdadeiro sentido da degradação familiar e corporativa do Estado de Direito. Quando as coisas não lhe correm bem, o "socialismo maçónico", embora fique a falar sozinho, põe os seus peões a rasgar as vestes nos media e enrouquece de gritaria contra a "brutal manipulação da Justiça" e contra o "golpe de estado em curso". Medram bem estes "socialistas" num País civicamente tetraplégico, moralmente acovardado e politicamente ignorante.

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