CÉLERE E ESTRANHO
Qualquer português, habituado ao arrastar de quaisquer outros inquéritos,
habituado à farsa arrastada dos julgamentos em tribunal,
o caso Casa Pia leva já quatro anos de batota, por exemplo,
estranha que um inquérito preliminar tenha sido tão precoce e aparente tanto vício.
Os nossos olhos em face da percepção geral das coisas
habituado à farsa arrastada dos julgamentos em tribunal,
o caso Casa Pia leva já quatro anos de batota, por exemplo,
estranha que um inquérito preliminar tenha sido tão precoce e aparente tanto vício.
Os nossos olhos em face da percepção geral das coisas
enganam-nos claramente, deve ser isso.
Resulta que este acidente já vai preliminarmente taxado como se não tivesse acontecido,
como se não tivesse causas, como se não tivesse culpados.
Muito gostam os coronéis e generais da política de nos fazer de palhaços.
Mas até agora nunca demos sinais de grande protesto.
Cada qual por si e deus por ninguém, devem pensar eles.
Resulta que este acidente já vai preliminarmente taxado como se não tivesse acontecido,
como se não tivesse causas, como se não tivesse culpados.
Muito gostam os coronéis e generais da política de nos fazer de palhaços.
Mas até agora nunca demos sinais de grande protesto.
Cada qual por si e deus por ninguém, devem pensar eles.
Talvez os acidentes planificadamente naturais não devessem comportar mortes
para que um certo desígnio se impusesse sem espinhas.
A engenharia da vida e da morte nunca foi uma matéria absolutamente controlável.
ljlj
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Novamente, a falta de carácter e de coragem ditam que se diga
tudo o que certos ouvidos querem ouvir, por mais absurdo e estranho que seja.
Já estamos habituados à estranheza das coisas em Portugal
e ao facto de a culpa morrer virgem e solteira.
tudo o que certos ouvidos querem ouvir, por mais absurdo e estranho que seja.
Já estamos habituados à estranheza das coisas em Portugal
e ao facto de a culpa morrer virgem e solteira.
Comments
O resultado revelado ao fim de (apenas) uma semana de investigação aponta para o resultado do costume: a culpa não é de ninguém, é filha de mãe solteira.
Algo tem de mudar e depressa, sob pena de qualquer dia nem em nós próprios acreditarmos...