GOSTO MUITO DA RÚSSIA BRUTAL DE PUTIN

Temos a obrigação de saudar os autores de magníficos insultos criativos e anónimos
só por expendermos uma opinião simpática à, chamemos-lhe assim,
causa georgiana, porque é sinal de que aonde não chegam os argumentos
há-de chegar a mão impotente da ofensa. Obviamente que por inépcia,
muitos malévolos autores anónimos começam os comentários com palavras ofensivas
pelo que os censuro sem ler qualquer palavra mais.
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A verdade é que a tensão continua dramática no terreno.
Que matanças e limpezas etnoculturais se operam em Gori, por exemplo?
Talvez se procurem de mais pretextos para se desencadear renovada violência:
uma das afirmações do presidente georgiano,
alguém a quem se chama ilustrativamente por aí de Palhaço e de Burro,
insistia na sanha destrutiva de salas de cinema e outros bens imóveis
com valência cultural no território da Ossétia do Sul. Agora sabe-se
de novos focos de destruição infraestrutural gratuita por parte dos russos,
em vez da distenção do cessar-fogo que é o que deveria perpassar as chefias militares.
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Por outras palavras, a Geórgia, essa potência regional sem paralelo,
armada por Israel com aviões telecomandados de alta-tecnologia
e pelos Estados Unidos com ajuda humanitária de urgência,
pelos vistos, é um perigo para a segurança da infinita Rússia e há que agir
e afirmar tacitamente, «agora que cá estamos,
vamos ficar mais algum tempo a divertir-nos».
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Só que esta é uma espécie de diversão que não tem o aval do mundo
e muito menos da Ucrânia ocidentalizante de Victor Iuchenko,
esse admirável sobrevivente do Polónio-210,
e que agora reacende uma nova frente no confronto diplomático com a Rússia:
lkj
«As forças russas reforçaram hoje as suas posições na Geórgia,
posicionando-se a cerca de 40 km da capital do país, Tbilissi,
segundo relata a AFP, ao mesmo tempo que apreendiam material militar
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Estes movimentos decorrem apesar da aceitação ontem
pelo Presidente da Geórgia, sob os auspícios da secretária de Estado americana,
Condoleezza Rice, do cessar-fogo proposto pelo Presidente da França,
Nicolas Sarkozy, em nome da União Europeia.
O Ministério do Interior da Geórgia disse entretanto
que as tropas russas tinham feito explodir uma ponde de caminho-de-ferro
cerca de 45 km de Tbilissi, na região de Kaspi (o oeste da capital),
“paralisando a rede ferroviária georgiana”.» [Público]
Comments
Um abraço, sem qualquer ofensa e, pelo contrário, com bastante amizade.
Embora discorde do insulto gratuito,acho que quem escreveu este texto não tem qualquer vergonha na cara.
E não tem nada a dizer sobre os exercícios conjuntos US/Geórgia, mesmo antes de as FA georgianas terem atacado a Ossétia do Sul?
Leia um pouco de almirante Mahan "the sea power upon history" e veja lá se percebe o que se está a passar...
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=327764
Quanto aos insultos, tal como o quink644, não li nenhum, a não ser comentário opostos à sua posição, Estamos num País livre...
Quanto à CNN, Fox e BBC, são totalmente parciais, pertence ao clube bilderberg. Diz tudo. One Nation, One God, One Army, One Law, One Governmeant, New World Order.
Quem semeia ventos colhe tempestades. Porque raio, numa época onde é tão fácil resolver conflitos e problemas desta natureza através de um bom relacionamento diplomático, este autismo bélico permanece?
Mas ninguém pergunta coisa símples, se o Moscovo é o inimigo natural, onde a Geórgia pode pedir ajuda? Não é em Portugal, pois não?!! Por isso pede ajuda daqueles que realmente interessam, se os ocidentais esqueceram-se da Praga 1968 ou do Afeganistão 1979, então a Rússia fará com que vocês se lembrarão. E ai, quem vós ajudará?...