JOÃO PAULO SOUSA E AINDA SOLZHENITSYN


Sóbria e oportuna esta posta de João Paulo Sousa.
Parafraseando a última frase, em matéria de paixão, não há razão que resista.
lkj
Se o comunismo foi uma fé por muitos vivida de forma apaixonada,
incondicional, mesmo até ao limite insano do sanguinário, do repressivo,
moção homicida desde o primeiríssimo momento,
deve questionar-se sempre os dinamismos de violência na paixão metida nessa fé,
e não tanto muitos dos pressupostos,
quantas vezes filantrópicos e generosos, nela compresentes.
lkj
«Amai os vossos inimigos e rezai pelos que vos perseguem», era o programa cristão.
A natureza humana e os systemas de poder deram no que sabemos ao longo dos séculos:
guerras religiosas, recentes atrocidades cristãs Sérvias na Bosnia muçulmana,
chacinas Cortez na América, judeus nas Pyras-de-Fé lisboetas e nessas outras pyras perpétuas,
recantos de Treblinka e Auschwitz. Torquemada aterrorizando em Castela.
Podemos e devemos olhar para isto sem cronologia porque são factos que não arrefecem.
lkj
Não há qualquer bondade nos systemas e no digladiar dos Poderes.
São as pessoas, uma a uma, vivendo a Declaração Universal
e os Dez Mandamentos que lhe subjazem,
que podem actualizar bondade, partilha, compaixão,
fraternidade sob uma só Paternidade.
lkj
Um dia, a lógica de competidores sôfregos e rivais sanguinários
terá de ceder caminho a Outra Coisa. E não será o Comunismo.

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