31 DE FALÊNCIA
Vá, podem ir embora, os bimbos e actores do Porto. Foi muito lindo, mas não deu em nada. Ainda hoje não deu em nada. Não há nada para comemorar. Não se comemora o roubo sistémico aos portugueses que a República possibilitou nem se inventam ideais à última. Não é possível comemorar a usurpação da democracia, baseada no Direito e na Justiça, pela Maçonaria dos favores, das cunhas e das excepções. Não se comemora a libertinagem sanguinária da Carbonária. Não há nada para comemorar hoje, dia 31 de Janeiro. Ala para casa, bimbos! Não se comemoram os assassinatos politicos que advieram sucessivos à tosca republicanice instituída porque imposta como boa, sendo o que foi e ainda é: desastrosa, basta olhar para os jornais todos os dias e no como não dá em nada esses crimes político-económicos, uns após outros. Se quiserem comemorar a bancarrota da I República em ano de mais que certa bancarrota, tudo bem, façam favor, comemorem. Registamos a ironia de a República se comemorar em ano de Bancarrota, 2010. Sim, porque isto, desde há cem anos, tem sido um só rapar para «socialistas, laicos e republicanos», desastre ao descolonizar, avidez por ouro, dinheiro, marfim, decisões danosas. São eles, esses cromos estomacais, os novos ultra-frades mendicantes locupletando-se de fêmeas, de putos, quando ninguém está a ver, e das benesses do Regime e é graças a eles que hoje o Poder Socratino não olha rigorosamente a quaisquer subterfúgios nem estratagemas para se perpetuar, para se escudar dos seus próprios lixos e incompetências agressivas, para lançar uma nuvem de Merda Mediática que manobre com Mentira um povo iliterato e crédulo. A República está muito para além do roço ao crime. Nasceu do Crime e prossegue em conformidade. Para se perpetuarem, há pândega, vale tudo, é carnaval. Comemora-se a República de todos os desastres. Ninguém se incomoda. Não há vergonha na cara.
Comments
Não se mudou nada, em cem anos.
Analima, neste momento, um presidente da República está refém dos interesses partidários que estão a minar a solvabilidade nacional. Um Rei seria/será independente e teria de ter gastos bem mais parcimoniosos que os que a PR actualmente tem.
Pedro, eu chamar-lhes-ia igualmente bimbos, parolos e brutos porque entendo que o conceito de bimbo é claramente universal e engloba claramente o lisboeta do Minho, das Beiras e dos Algarves.
VIVA O REI!
Refere no seu texto que "desde há cem anos, tem sido um só rapar para «socialistas, laicos e republicanos», desastre ao descolonizar, avidez por ouro, dinheiro, marfim, decisões danosas." A meia verdade, por vezes, é pior que uma mentira. Portanto, permita-me que acrescente aos «socialistas, laicos e republicanos» os fascistas e sociais-democratas. Sim, porque existiram decisões danosas da parte de todos, inclusive dos fascistas no que diz respeito à descolonização. Não se pode culpabilizar quem descolonizou à pressa, sem, também, responsabilizar os que permitiram que a situação chegasse ao que chegou, quando se deu a revolução do 25 de Abril de 1974.
A terminar, resta-me enaltecer o seu esclarecimento em relação à expressão "bimbos", que aparece no seu texto. Ainda assim, na minha opinião, o seu uso tem um tom pejorativo para com as gentes do Porto. Não lhe ficam bem.