DE MANEIRA COMERCIAL E NECRÓFAGA
«...por outro lado, a estação de Queluz de Baixo fez 'permanentes' e desnecessários directos — sempre com um repórter de plantão e os juvenis emplastros em fundo — a partir da porta do Hospital; de maneira completamente comercial e necrófaga. Até na agonia e depois na morte o 'morango' era seu, obra sua, investimento a rentabilizar, gladiador ferido que ainda poderia render publicidade. Vergonha. Todos os dias ficam mutilados ou morrem nas estradas vários jovens (já para não falar nas crianças muito pequenas e em adultos de todas as idades, capazes ainda de trabalhar ou criar filhos) talvez não tão 'estéticos', mas é o Angélico a captar a atenção e a provocar recomendações de segurança aos espectadores — de forma dramática. Nem sei se vão surtir efeito. Depois de devidamente passada a histeria dos não-familiares, tudo voltará grunhamente ao mesmo — com o consumo criminoso de substâncias, condução ilegal, veículos em mau estado, etc.» Besta Imunda
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