UMA LANÇA NA COUTADA PARLAMENTAR

Quando vejo as dificuldades de Nobre em ser eleito Presidente da AR, recordo o antro parlamentar, em trinta anos, especialmente como sede das negociatas e dos interesses enodoados que Paulo Morais recentemente denunciou e também o Bastonário Marinho e Pinto, honra lhe seja. Por outras palavras, os que hoje ostracizam Nobre sempre ostracizaram os cidadãos. Mas esse tempo tem de acabar tal como acabou o reinado parolo-deslumbrado do pernicioso Sócrates. Os cidadãos sem partido devem entrar, com Nobre, no Parlamento e de uma vez por todas. Houve quem apaixonadamente se revisse em Nobre e merdificou o seu coração, tresleu a esperança que ele representou nas últimas presidenciais. Não gosto dessa destruição automática de um carácter que toda a vida se deu incondicionalmente. Se Nobre, toda a vida livre e desinteressado, generoso e humano, não está à altura para esta deputação, quem estará?

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