SARAMAGO E A HARPIA DE LUNETAS
«Luiz Pacheco extraordinário, e caracterizando tudo! O Sr. Dr. lembrou-se da 'efeméride' (pudera! não houve noticiariozeco que não falasse na coisa como se de Fátima se tratasse...). O que me encanta especialmente são estas coisas amorosas da "colocação dos restos debaixo da oliveira" e "a cerimónia" e "os bicos" e "a fundaçãozinha" e o nosso "santinho", rónhónhó, rónhónhó. A harpia aparece sempre de lunetas encavalitadas no proboscis, querendo dar o ar das mulheres velhas e sábias, endurecidas mas maternais, e respeitáveis. Em vão. Também "Pilar & José" foi "o mais visto em Portugal"; uma ternura. Saramago — lá no Céu dos Comunistas — deve estar 'muito contente' (como dizia o estudante de filosofia): não há reportagem das TV, especialmente da SIC e TVI, que não seja acompanhada de um textinho artístico e cheio de moralidades, lavrado "à maneira do memorial", cheio de pequenos pedaços deliciosamente populares: "...e ala! que se faz tarde" e "...lá vão as mulheres (da limpeza) para mais uma jornada" etc., etc. Fez escola.» Besta Imunda
Comments
Bons velhos tempos estes:
http://www.youtube.com/watch?v=Q_qGldzphcI
.. hoje em dia e graças aos comunas e internacionalistas, Lisboa mais parece Luanda, cheia de invasores e de criminalidade.
Sr. anónimo da terra de onde sou originário não há "invasores" de Luanda e existe criminalidade, como explica isso?? Ontem tive o prazer de assistir na loja do cidadão a dois meninos de pequena idade, um branco e uma menina preta, a brincarem e sorrirem juntos, sem quererem saber peta da cor de pele. Tristemente por existirem pessoas como você, sejam pretas, brancas ou amarelas, embutidas numa verdadeira prisão mental, que não conseguem ver além das grades que as envolvem, estas crianças correm o risco de no futuro se odiarem simplesmente por uma ser preta e a outra branca.
Os marxistas que sabiamente acusa e a quem aponta o dedo apresentam as mesmas características.
"Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Eu prefiro a segunda, sem excepções. Os nossos problemas, os nossos erros e aquilo que nos corre mal são um verdadeiro milagre, a nós cabemos a percepção desse realidade e tirar o melhor proveito para viver uma feliz e longa vida.