O PATRIARCA ET

Concordo inteiramente com o João. Aliás, abortar, depois da infame Lei levada, em demasiados casos, à conta de contracepção repetida, seria sempre o assassínio de um milagre como o somos nós, os vivos, ou não fosse «a glória de Deus o Homem vivo», como lavrou o Padre da Igreja Ireneu. Policarpo andou demasiado anestesiado e dormente todo este tempo sob o mesmo hipnotismo absentista que acometeu toda aquela parte da sociedade portuguesa de joelhos fáceis perante o Mal-Malicioso-Maligno de que o socratismo era mera epítome. Perante tal histeria narcísica, tal engodo devastador e processional socialista, nunca se lhe ouviu uma frase de denúncia à maneira de Elias, Oseias ou o Baptista. De zero a dez, em força profética, liberdade espiritual e desprendimento do mundo, dou ZERO ao pouco cardeal e bastante ET Multicarpo.

Comments

floribundus said…
a Igreja não estava preparada para a inquisição surgida em 74.
Ribeiro vinha doutras eras.

Policarpo é o 1º a sentir vários 'tratos de polé'. reagiu como a Igreja sempre fez. deixa passar a onda e sacode algumas gotas de água.

o sucessor pode prepara-se para levar uns 'tratos espertos'

visão de um não crente com formação maçónica
Miguel Rocha said…
Com o devido respeito esta matéria reporta ao foro individual. O verdadeiro crente em Deus, nas suas palavras, conforme nos traz a Bíblia não necessita de Leis "terrenas" para orientar a sua conduta. Eu sou contra o aborto, mas a lei a mim não me tira do sério. O que o sr. Policarpo e muitos outros deveriam fazer era uma verdadeira educação para a cidadania e para o respeito da vida. Não vejo nada. Tirando aquilo que me ensinaram na catequese, vejo pouca acção da Igreja. Se ela existe (?), não se vê. Logo, das duas uma: ou ando a dormir e ou é ineficaz.
joshua said…
Nem mais, Miguel.

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