FIXOS AO IMPUDENTE CARGO 'INESTIMÁVEL'

«O "Governador" (o civil, para distinção do 'militar'); como outrora o "Regedor" (sempre tão mimoseado por Eça): de facto relíquias do tempo em que cavalgaduras e mulos eram o meio de transporte, em que se demorava 5 dias de Lisboa a Santarém; e mais recentemente, e ainda no séc. XIX, em que os telégrafos eram periclitantes, os postes caíam, o comboio emperrava algures na Azambuja e as 'tempestades' elameavam o País  atolando botas e cascos. Ainda no séc. XX, o telefone era incerto, as linhas cruzadas, e os rádios a válvulas (precisando de aquecer); depois o telex avariava e só com sinais de fumo se podia localizar 'o tipo' no restaurante local - bebendo vermutes. Incrível como de entre 18 honestos governadores, 14 têm cartão de militante do PS e são caninamente fiéis (uma espécie de samurais do compadrio-caciquista descentralizado); e nenhum deles  amodorrado na ociosidade poeirenta dos distritos, apenas emitindo o passaporte e cobrando a coima  acha bizarra a manutenção do inestimável cargo. E dizem-no em público, impudentemente.» Besta Imunda

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