INFLIGIR UM SOFRIMENTO INJUSTO
Acho espantoso que os media esportulados pelos condutores de Portugal à bancarrota não agendem e coloquem em relevo matérias de sobejo interesse para percebermos exactamente quem nos conduziu até ela, como e porquê, e possamos imitar os islandeses, punindo os responsáveis já. Mas não é isso o que sucede. Elegem Nobre. Marcam cerradamente Passos apenas porque descompassado de um entusiasmo eleitoral que seria mais que natural esperar entre as gentes enganadas pelo PS. Os media e alguns blogues pagos para o trabalho de ocultação de responsabilidades, desvio de atenções e manobras de diversão, limitam-se a colaborar com a Máquina de Propaganda Socratista que abate, alvo por alvo, quem quer faça despontar uma réstia de renovação e de esperança. Esses que cooperam em destruir «o inepto político Nobre», o «homem sem perfil para deputado ou presidente da AR Nobre», cooperam com o Mal Político, associam-se ao Maligno da Desinformação, cumpliciam com a Maldade de Salvar Culpados. A escola de Sócrates e dos seus destrói e mói a sociedade portuguesa e não dorme por envenená-la todos os dias. Por isso as atenções e os alvos estão completamente errados, as prioridades inteiramente trocadas: o vilão descansa as costas e os malfeitores ficam a rir-se. O pior de Portugal e o mais indecente é isto: como é possível Sócrates ainda não estar preso por gestão danosa e dolosa do Estado Português?
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- governou em maioria, em minoria, em condições favoráveis e em situação deprimida, não deixando nenhuma herança positivamente consistente e atirando-nos para a ruína, sendo incapaz de gerar diálogo e consensos, em condições de confiança;
- tem uma imagem, colada à pele e com proveito nos últimos seis anos de governação, de mentiroso, ilusionista, manipulador, prepotente, crispado, incompetente e incapaz de reconhecer erros e responsabilidades próprias;
- usurpou o Estado, tornando-o opaco e asfixiante, ao mesmo tempo que o encheu de rapaziada, de estruturas, de contratos ruinosos e, em conformidade, lhe hipotecou a liberdade de actuação;
- por mais truques de auto-vitimização, carrega o fardo de uma governação falhada e esgotada, cujas linhas e convicções programáticas não aderem à real situação do país e colidem com os inevitáveis constrangimentos financeiros a que Sócrates, aventureiramente, expôs o país;
- fechou a participação política a um núcleo duro de socratinos, sem nenhuma expectativa de abertura e de renovação;
- a Educação constituiu o domínio de maior fracasso e de irreversível degradação da comunicação, com a institucionalização do ódio aos professores, da prepotência, da burocracia inútil, da propaganda (o não enquadramento pedagógico dos programas e-escolas e e-escolinhas), da desconfiança em relação aos professores e da asfixia persecutória, do faz-de-conta (as novas oportunidades e os cursos profissionais), da farsa (a avaliação dos professores) e da arbitrariedade (de que a invenção dos titulares foi o caso mais paradigmático, que só a nossa resistência conseguiu travar).