O TIRA-NÓDOAS DA VERDADE

Odeio a estabilidade, conceito o mais apregoado no cavaquismo e agora reconvocado por aquele reumáticos que teme levantamentos e por isso preferem a sociedade conformada com os frutos e efeitos abomináveis da elite que a coloniza, a destrata, uma elite promiscua entre políticos, arrivistas e gente semi-empreendedora. Prefiro o confronto de ideias e a luta leal do debate. Prefiro o combate ideológico, desde que em terreno estejam verdadeiros combatentes e convictos e não qualquer coisa de lodoso, insidioso, maligno que nuns dias diz uma coisa e noutros, outra, ou que domina e assalta o curriculum dos adversários para os enfraquecer precisamente no que defendam ou contestem. O consenso, hoje muito berrado, pedido, insistido, transformou-se em silêncio, em conivência, em escândalo, em roubo à fartazana, em fartar vilanagem. Responsabilidade? Eis mais um conceito que quer dizer exactamente o contrário do que se quer dizer com ele e sobretudo o contrário do que fazem os que o empregam. É preciso decepar a serpente que sopeia Portugal, esconde Teixeira dos Santos, disfarça o crime com a ponta do pé, contando com a distracção generalizada. Não há outro caminho senão libertarmo-nos do jugo socialista-socratista com mais liberdade e desassombro na sua defesa, mais informação fidedigna, mais verdade isenta, mais factos brutos, mais justiça exigida e executada. Vamos limpar Portugal? 

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