A ESTOCADA DE FREITAS DO AMARAL


Um grande e patriótico Freitas do Amaral deu uma entrevista magnificente à RTP1, apunhalando a besta desde logo pela denúncia do óbvio. Desde 2005 emergiram dois Sócrates: o primeiro, até 2008, que conseguiu uma consolidação orçamental [com leis retroactivas e putices, mas, enfim...] e o segundo, desde 2009 até cá, que se fartou de gastar dinheiro. Tudo começou em 2009: «com as despesas eleitoralistas … o défice subiu de 3% para 9%, o que é imperdoável». Coragem recente e constatação de última hora, mas é simplesmente fantástico que Freitas do Amaral tenha percebido claramente que as desculpas socratistas com o mundo em 2009 não colam, dada a extrema avidez eleitoralesca para a qual concorreu o oceano de subsídios que fidelizam o voto na peçonha socialista, desenhando uma toxicossocialistodependência que Chávez levou à perfeição e sossega uns bons milhares de estômagos. 2009? Quem compra o Figo compra o que puder. Quem silencia Manuel Moura Guedes, silencia o que puder. É uma questão de pilim. O resultado está à vista. É só fazer as contas. Não abrirem uma cela para tal fraude. Por muito menos foram outros julgados e presos.

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