É UM GOVERNO MAIS PEQUENO, JUMENTOS!

«Ainda estou para ver alguém do meio jornalístico fazer esta simplicíssima comparação em vez de se perder em considerações subjectivas e quiçá mal intencionadas acerca das declarações de PPC ao dizer que ia ter um governo mais pequeno. Pelos vistos tem a menos vários ministros mas ainda consegue ter menos 4 secretários de Estado. O balanço final é, diria eu, um governo mais pequeno do que o anterior. Se querem confirmar vejam a constituição do XVIII Governo Constitucional aqui. Façamos as contas então: XVIII Governo - 17 Ministros + 37 Secretários de Estado = 54; XIX Governo - 11 Ministros + 33 Secretários de Estado = 44. É da minha vista ou é de facto menor? Sou só eu ou houve de facto uma redução na complexidade das estruturas ministeriais? A forma que a "oposição" jornalística está a usar para criticar tudo e mais alguma coisa é quase infantil. À falta de coisas realmente substanciais para criticar criticam aquilo que é muito difícil de criticar. A não ser que sejam a favor de um governo GRANDE. E a julgar pelas reacções a um governo mais pequeno, parece que é mesmo isso que queriam - um Governo maior.» Groink

Comments

floribundus said…
não importa o tamanho
mas a competência.

os 'escrevinhadores' têm necessidade de dizer qualquer coisa,
sobretudo burrices,
sem ofensa para os de quatro
Não importa o tamanho

Num país em morte cerebral

E quase em remodelações à marreta

ao estilo ateniense

qué quisso intressa?

o funcionalismo vai entrar em greves
quando acabarem as férias de verão

o aparelho judicial anda em greve de zelo há quase 150 anos

que in stress haja meia dúxia de gadjos a fingir que governam

se ninguém os leixar?
chunça madalena ó Angélikos sem asas
Anonymous said…
A questão não é essa. Meu caro, o PPC prometeu 10 + 25. E quando fecha com 11 ministros e 35 secretários de Estado (esqueceu-se dos 2 SE que tomaram posse com os ministros) espalha-se ao comprido, pois só alcança o número possível amalgamando aquilo tudo. Quer mais um exemplo? Acredita que o MJustiça é governável com 1 SE para as instalações? Vamos ver é o número de DG.s
Não me interessa o tamanho, interessa-me sim a competencia.
Oxalá sejam competentes, e eu possa dar o braço a torcer relativamente às minhas desconfianças.
Piores dos que lá estavam, penso que, mesmo que se esforcem, não conseguirão ser.

Mas caro Joshua, os elencos governativos não se esgotam nos Ministros e Sec. Estado, então e os acessores dessa gente toda ?
Eu gostava de saber quantos acessores terá por exemplo, o novo Ministério da Economia que tem, pelos vistos, 6 Sec. Estado.
Anonymous said…
Atenção às palavras do Mini-Vitorino que com a sua dentadura e riso de Cão Muttley costuma acertar numas coisas.
Seja qual for o número de ministérios e sec. de Est. a questão essencial da respectiva eficiência é o percurso entre a emissão das ordens e a execução das mesmas.
Parece que em Portugal, historicamente, esse percurso nos organismos públicos (e não só diria eu, vê-se muito disso nos privados também) é sempre muito atribulado e às ditas das decisões acaba por acontecer sempre muita coisa indesejável pelo meio.

Virginia
Anonymous said…
Não só o Governo é mais pequeno como também é já conhecido o seu programa - devidamente e honestamente alicerçado no 'memorando' e nos 'eleitorais' dos dois partidos; sem contradicções e incompatibilidades. T'ou-me borrifando para o desconhecimento, inexperiência ou independência dos Ministros ou SE's. O que eu quero é resultados. Todo o comentário ocioso e vidente - do tipo prof. Mambo - a que as TV's se dedicam serve apenas para pagar ordenados aos comentadores. E pouco mais. O escrutínio absurdo em que têm mantido o Governo, nestas duas magras semanas, contrasta violentamente com a cobardia acrítica e a cumplicidade mais sabuja que votaram ao anterior: tipos como Paulo Campos (!), Mário Lino, Pinho, Vieira da Silva, Mendonça, Canavilhas, mesmo Teixeira dos Santos e a sua trupe de secretários-de-estado (Tesouro, Orçamento, Impostos), que produziam tabelas erradas, falsificadas, com colunas não relacionáveis , não 'somáveis' e que atropelavam constantemente as regras; para maior glório do seu senhor-sócrates e dos seus delírios burlões e perdulários. Estão então, os astrólogos-tudólogos, agora ralados com os super-ministérios e com a origem dos governantes: se são do partido, é mau; se são independentes, é mau; se são jovens, é mau; se fossem velhos, seria mau.
Na verdade, há talvez uma única coisa em que o Bloco tinha uma certa razão: "orçamentos de base 0"!; e depois, melhor seria também leis orgâncicas 'de base 0'; e a maldita 'máquina' da administração varrida por uma saudável e urgentíssima revoada de novas leis e revogações que atirassem todos os vícios para o lixo, ou para a prisão: "...porque a administração é pesada" e "...porque obedece dificilmente e não cumpre" !! Num País normal, tudo isto daria direito a processo e erradiação. Se por exemplo o contribuinte faltoso (e até infelizmente o cumpridor...) leva na corneta por não cumprir ou por equívocos, porquê 'pactuar com' ou desculpar "chefes-de-secretaria" e funcionários preguiçosos e ardilosos? Ordem na casa!

Ass.: Besta Imunda.

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