INFECTA INFESTAÇÃO SOCRATISTA DOS MEDIA

«Não revelando exactamente novidades, pelo menos para quem atentamente acompanhe a comunicação social, este artigo traça um retrato da máquina impressionante de manipulação montada por José Sócrates. À escala da nossa habitual incompetência e preguiça e da nossa dimensão microscópica, não é exagero considerá-la um paradigma de agitprop numa sociedade democrática, ainda que a democracia seja asmática. Que tenha sido possível manter esta máquina a funcionar na perfeição, sem que a esmagadora maioria dos portugueses sequer suspeitasse, exigiu a cumplicidade activa e passiva de muitos jornalistas, a infestação da mídia com jornalistas de causas, na melhor hipótese, e com gente sem escrúpulos disposta a tudo, na pior, e um clima de dependência económica dos mídia ao governo, directa através do aparelho socialista ou indirecta através da teia de interesses do que aqui temos chamado complexo político-empresarial socialista. É mais uma razão, a adicionar à devastação económica e social e à decomposição ética que a clique socrática nos trouxe para a sua derrota constituir um imperativo patriótico.» Impertinente

Comments

Anonymous said…
Que foi produzida como uma superprodução, com sofisticados meios audiovisuais. Quando Sócrates começou a proferir a primeira das três últimas frases do seu último discurso, uma música 'heróica' começou a ouvir-se baixinho. E foi subindo, subindo de tom - e quando Sócrates acabou de falar a música estoirou, as luzes brilharam, não sei se houve fogo preso mas podia ter havido, choveram flores, foi a apoteose.
Quem dirigirá esta poderosa e bem oleada da máquina de propaganda e contra-propaganda?

Haverá certamente um núcleo duro ao qual não serão alheios aqueles que dão a cara nos momentos difíceis: Francisco Assis, Jorge Lacão e os três Silvas: Vieira da Silva, Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira.

Há quem fale numa personagem misteriosa, sibilina, que não gosta dos holofotes e dá pelo nome de Luís Bernardo. Actualmente é assessor de Sócrates, antes foi assessor de Carrilho na Cultura. Pedro Norton número 2 da Impresa e seu amigo, diz é «o homem mais inteligente que conhece».

Acontece que uma máquina pode ser muito boa, pode estar muito oleada, pode funcionar na perfeição, mas tem sempre um ponto fraco: depende em última análise da performance de um homem.

Durante anos essa performance foi quase perfeita - por isso chamei a Sócrates um robô político. Ora esse robô, agora, começou a falhar. E a derrota televisiva perante Passos Coelho pode ter posto em causa toda a engrenagem. O robô engasgou-se, exaltou-se, esteve à beira de colapsar.

E quando isso acontece não há não há máquina de propaganda que valha.»

José António Saraiva, na Tabu do jornal SOL

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