«SOBRE PASSOS NÃO HAVIA GRANDES ESPERANÇAS»

«Desiludir não diria. Não havia grandes esperanças. Não está a mudar. A linha do Tua continua (e o património e a agricultura para as urtigas). As nomeações de «boys» (à primeira vista em menor número) continuam. As grandes reformas da Educação, pelos vistos, em saco roto ficam. As rendas de algumas empresas do "regime" (PT, GALP, EDP...) continuam. A falta de poderes de regulação continua. O domínio, pelas grandes distribuidoras, do mercado dos produtos alimentares continua (isto é, a corda sobre o pescoço dos agricultores continua a apertar). A concorrência e a competitividade não se ficam pelo mero aumento do tempo útil de trabalho. Nem pelo Estado. A má organização do trabalho é um dos problemas principais. A sub-preparação leva à perca preciosa de tempo, o que diminuiu a produtividade. A energia cara retira competitividade. A forte carga fiscal sobre as empresas (as pequenas claro!), com pagamentos especiais por conta e afins, retira competitividade. O domínio de sectores fundamentais por um ou dois grandes grupos privados retira competitividade e agudiza a má distribuição da riqueza. A sensação de impunidade, o mau funcionamento dos tribunais, retira competitividade... Não podemos estar constantemente a trabalhar mais e mais para alimentar o crescente capitalismo financeiro. Aquele que de dinheiro, faz dinheiro. Em Portugal, e na Europa (mais nuns sítios que outros), a desindustrialização, em favor da China e afins, vai deixar as suas marcas.» Miguel

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