DO PORTUGAL PROFUNDO: CAUSAS PATRIÓTICAS 2011
Faço minhas as causas patrióticas do meu bom amigo António, em 2011, algumas ainda válidas enquanto a coragem reformista de quem de direito continuar a tergiversar para minha vergonha: «6. Desmantelamento do socratismo: responsabilização judicial de todo e qualquer duvidosa parceria público-privada, e de todo e qualquer contrato que suscite dúvidas, e envio para investigação do Ministério Público de todos os indícios apurados sobre condutas de governantes; e barrela geral do Estado, com substituição de todos os dirigentes socratinos. Previ em 15-1-2011, neste blogue que «o chefe» ficaria na «posição pária de homeless billionaire, errante, desprezado e só»: não me enganei sobre a afuga e o exílio, nem sobre o nojo que o povo sente, mas ainda falta cumprir o isolamento de Sócrates. O socratismo, sem Sócrates, é um tigre de papel.7. Denúncia da ruína socratina do Estado: após demorada campanha de esclarecimento, o povo compreendeu finalmente a gravidade do problema, visível nos vários PECs, ainda que muitos, pecos, ainda não se tenham arrependido do apoio dado a Sócrates, também por culpa da omissão do novo Governo na denúncia dos desmandos socialistas. Falta ordenar e realizar a auditoria geral das contas públicas, para cálculo da factura socialista e envio para o Ministério Público de todos os indícios de corrupção encontrados. A responsabilização judicial que pretendo não é sequer pelas despesas sem cabimento orçamental, mas pela corrupção. [...]11. Denúncia do bloco-centralismo sistémico, através do garrote do financiamento eleitoral, da corrupção de Estado, dos dossiês de informações socratinas, do pacto tácito de não agressão governamental ao socratismo. Neste sentido, escrevi uma carta-aberta ao Dr. Passos Coelho, presidente do PSD, a lamentar o convite a Mário Soares, em Agosto de 2011, para ser orador na Universidade de Verão da JSD. Mário Soares que tem procurado apadrinhar uma linha bloco-centralista do Governo, de aliança com o socialismo instalado no aparelho de Estado. [...] 14. Denúncia do escândalo das Novas Oportunidades. Uma iniciativa socialista, que continua a durar e dirigida pela facção ex-férrica, do ex-ministro José António Vieira da Silva. Uma iniciativa avaliada pela própria facção que a comanda e com a ponte nos socialistas que imperam nesta área da União Europeia. Não pode haver qualquer compromisso com as Novas Oportunidades, senão o seu encerramento. Depois, importa reactivar o ensino profissional, com avaliação exigente das entidades que o ministrem, e sem negligência dos alunos que o frequentem. A subvenção da cabulice, em que o jovem aplicado nada recebe do Estado, mas se bardar-se recebe subsídio de alimentação e deslocação, tem de acabar de vez.» ABC
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Não temos outra opção senão o trabalho patriótico, espreitando as oportunidades de batalha e vitória. Um destes dias, Amigo, vencemos. Desde que unidos e firmes. Bom Ano para ti, a tua família e os leitores desta casa de palavras e causas.