ELES VÃO ALÉM DA PORNOIKA!
Todos nós gostamos de sexo. Muito e do bom, com arte e com alma. Tratando-se, porém, de TV, isto é, do poder de dar pérolas ou dejectos ao País, e optar por dar-lhe lavagem porcina em prime time como único nutriente, a gravidade é letal. A TVI e os seus títeres movidos a fumos de fama sob a esperança de proventos fáceis garantidos foram além da pornoika. Temos a sociedade básica nacional que merecemos. Definem-nos bem esses programas que capturam as atenções de crianças ainda há pouco de colo, essas figuras imbiografáveis que concitam idolatria. A máquina de ficção nacional chamada TVI e a tal casa sigilosa triunfam. Quanto mais Cátia e Marco, melhor. Para quê ires sorrateiramente e em silêncio absoluto, Cátia, ao quarto do Marco para premeditadamente começares a fazer sexo oral e a masturbares o pasteleiro?! Podias ter avisado com antecedência. O porno costuma ser planificado e obedece certamente a um esquema. As crónicas do evento rezam que tu, a algarvia Cátia, [e sublinhe-se que venderás infinitas farturas na barraca armada pela TVI à conta de atrevimentos televisivos como esse], sem pudores, levantaste o edredão e protagonizaste cenas quentes com o Marco, que é pasteleiro. Foram tão escaldantes, que conduziram o vídeo íntimo a ser retirado do YouTube. Se a mamã da menina, Manuela Palhinha, apanhada de surpresa, não quer acreditar nas cenas protagonizadas pela filha [estranhará um gastrónomo berbigão?!]: «Ai, meu Deus, não acredito... Atingi os meus limites. Já não tenho cabeça para nada.», imagine-se a reacção do pai, dos avós, ou, por outro lado, o contentamento das agências de publicidade, as oportunidades das revistas cor-de-rosa, o filão farejado pelas marcas. Isto pode ter impacto planetário. Um pequeno esforço bucal da Cátia, um grande passo para o vale tudo numa TV ternurosa e de família.
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«money, is money»
Como dizem os evangelhos, lá se vai a alma!
Ass.: Besta Imunda