GRANDE APREÇO DA MENTIRA FALSÁRIA


Portugal vem sendo muito mal servido e mal tratado pela legislatura. Isto é algo que não se sente entre os COEs colocados pelo Governo à frente do BCP e da CGD, mas nas ruas, nas filas e multidões que se aglomeram nos Centros de Emprego e da Segurança Social assim como nos que foram eliminados de estes suportes sociais. De resto, «as taxas As taxas de juro que servem de indexante ao crédito à habitação continuam em queda, com a Euribor a três meses a atingir hoje novo mínimo histórico, nos 1,927 por cento», mas isso é grupos no bolso imediato das pessoas. Não faltam estratagemas bancários para remeter para os mesmos bolsos o mesmo ónus e deixar o mesmo vazio. Os cidadãos, habituados a dobrarem a cerviz aos homens de fato e gravata, habituados às piruetas histéricas e à rivalidade destrutiva dos políticos, transmitidas em directo ou em diferido pelas TVs, esmorecem. Gente desorganizada e incapaz de intervir com veemência a não ser pelo voto, sabe que é enganada e arrolada com a própria vida dificultada para o vórtice mentiroso da Trapalhada Governamental. Porque a legislatura e o PM têm feito da Mentira e do Fingimento Demagogizante pontos de desHonra, será muito difícil convercer os mesmos cidadãos de que outra coisa diverso a actual realidade terrível vigora em Portugal. Mentir antes e mentir depois é tudo a que nos habitou a legislatura e é tudo o que há a esperar do melhor Discípulo de Chávez, Sócrates. E se ainda encontramos uns escassos imbecis a defenderem com unhas e dentes o meritório descalabro socialista isso é porque estão a defender as suas sinecuras e mordomias com tanto denodado serviço prestado à Mentira. Senão, veja-se: a economia lusa afundou-se 2% no último trimestre de 2008 e estagnou no conjunto do ano, mas no dia 14 de Novembro do ano passado, quando o crescimento no terceiro trimestre era nulo, Manuel Pinho, ministro da Economia, afirmava que estes brilhantes números mostravam que a economia nacional estava a resistir à crise e realçava o facto de muitos outros países já haviam entrado em recessão. A Mentira Oficial não se limitava a Manuel Pinho, também um grande órfão da Verdade e da Competência, claramente a milhas de distância de Campos e Cunha, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, tarde, muito tardiamente foi capaz de reconhecer que afinal errou na pasta, no ministério e na decisão peregrina de suceder a uma mente muito mais lúcida e certamente mais independente e não politizável como o Ministro das Finanças já referido e logo demissionário no início de esta legislatura. Mentir. Mentir sempre. Fazer acreditar ao eleitorado desesperado, distraído e abstencionista que é melhor voltar a apostar nos Mentirosos e no Clube da Mentira circense, malabarista que fazer uma opção séria pela Verdade, pela honestidade, pela clareza. Tenho de concordar com Ribeiro Ferreira: «É por isso que tresandam a hipocrisia as críticas e os ataques desenfreados dos mentirosos do costume à política de verdade da líder do PSD. É por isso que não deixa de ser sintomático o incómodo de muita gente, dentro e fora do maior partido da Oposição, mesmo no seio do todo-poderoso PS, com as repetidas afirmações de Manuela Ferreira Leite sobre a verdade na política e a sua recusa em alinhar nos tristes e obscenos espectáculos de marketing. Numa altura em que o sítio está rapidamente a caminho de bater no fundo, o que faz falta é falar verdade e apontar o dedo às muitas sereias que engordaram e enriqueceram nesta triste democracia da treta à custa de muita mentira, de muita miséria e de muita corrupção. Moral e material.» Naturalmente, que o desespero de esta Crise Nacional agudizada e exposta pela Crise Internacional põe a nu um conjunto de irregularidades preocupantes e indiciadoras de que, como bem sabemos, os muito zangáveis clones recíprocos, Sócrates e Silva Pereira, não olharão a meios para consumar o grande fim de arrastar para um abismo ainda mais cavado o País, com ainda mais despesismo de estado, mais opressão fiscal para compor um défice que logo adiante se vai malbaratar e reduzir a nada porque basicamente usado para pagar o devorismo e as sinecuras de uma clientela apátrida e sôfrega, capaz de nos foder couro e coirato para conservar intactos os seus privilégios e ganhos pornográficos que alegremente se transpõem para os off-shores desavergonhados do Regime: vencer eleições. Sintomático de isto mesmo é o motivo pelo qual o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, anunciou hoje em Bruxelas ir requerer a audição do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. Para quê? «Para esclarecer a questão das listas de elementos dos serviços secretos militares. Paulo Rangel justificou o requerimento com o facto de se tratar de uma "matéria extremamente delicada e grave", que deve ser esclarecida pelo ministro e não pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, acrescentando que as declarações prestadas por Jorge Lacão "não esclareceram nada". Jorge Lacão negou sábado a existência de acesso indiscriminado à lista com a identificação de elementos dos serviços secretos militares no sistema informático, embora admitindo que "a situação é delicada e exige apuramento de responsabilidades", o que em linguagem socratês e PSês quer dizer empurrar com a barriga, bloquear por anos como o Freeport, controlar e debelar a situação sobretudo quando o cheiro de nauseabundo ameaça a vigência do sono geral. Estes bombeiros do PS Governamental e Monolítico comportam-se como lixeiros: vêm com cara pesada e séria esclarecer ponta de corno nenhum, prometer interesse a anuir à gravidade da contaminação do que é secreto e do que jamais deveria ser tutelado ou telecomandado directamente por pasta governamental absolutamente nenhuma, dado o que de gravoso poderemos inferir e que deveria dar demissão pois por muito menos, se demitiram homens e servidores públicos muito mais sérios. Vêm como lixeiros, mais ágeis que Hermes, a varrer o esterco da nossa vista e a passar um flash anedótico sobre o assunto, que a máquina de propaganda encarregar-se-á de abafar a matéria por muito e infinitamente muito tempo. Ainda e sempre a exímia arte de mentir do PS e o modo como um descarado especialista na matéria conduziu, com grande 'pulso' e grande lata, um governo, uma câmara parlamentar, uma relação institucional à bruta com o PR manso e uma vasta legião de mentecaptos incapazes de exergar um boi à frente e cheios de tesão pelo pensamento único de Sócrates, a ditadura não oficial, mas oficiosa de Sócrates, a qual se isntalou e se vai instalando, apodrecendo consciências, energias, acção cívica e a honestidade e lisura como base sem a qual tudo se desmorona e desmoraliza na Vida Pública.

Comments

Daniel Santos said…
interessante pintura que fazes do que temos.

O problema é que o eleitorado não está desesperado, pelas sondagens continua a apoiar este regime.
joshua said…
As sondagens são viciadas. O Regime é corrupto. O eleitorado é abstencionista, infelizmente mal formado, comido de cebolada pela Máquina de Deformação Informativa do Governo.

Nunca houve nada mais perigoso a Portugal, após as últimas décadas de decrepitude salazarista, que o Governo Sócrates e qualquer continuidade nisto. Se houver continuidade, a mentira compensa, a incompetência tem grande mérito, quanto pior governados e geridos, melhor. Será?

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