SEMÂNTICA DA IGNORÂNCIA


É pedir a lua clamar dos promulgadores unilaterais do Acordo Ortográfico clareza e definitivo na respectiva implementação e tomada de decisões consequentes. Mesmo os promotores e promulgadores de esse Acordo mostram necessitar de ajuda para eles mesmos escreverem e acertarem nas novas regras, algumas das quais, devo admitir, vão no sentido intuitivo da minha própria natureza de escritor, pronto a subverter as regras por necessidades expressivas e poéticas. Por ter sido um acto político tão apressado e estulto como encerrar uma Maternidade numa cidade do interior com poucos eleitores ou implementar um modelo grunho de pseudo-Avaliação do Desempenho Docente, e não um movimento que se tivesse imposto por si, unânime e esclarecedor, a estagnação decisória de que dá conta a APP é perfeitamente natural. É Governo. É Sócrates. É Lurdes Rodrigues. É Pinto Ribeiro! Em ano eleitoral, cometem-se loucuras e há coisas que podem sempre esperar por qualquer razão: «A Associação de Professores de Português (APP) pede decisões "claras e definitivas" sobre a implementação do Acordo Ortográfico no ensino, defendendo a entrada em vigor da nova ortografia em simultâneo com o novo programa de Língua Portuguesa."Quem tem de decidir, que decida de uma forma clara, peremptória e definitiva. Há cerca de um ano pedimos esclarecimentos ao Ministério da Educação sobre esta matéria, mas até hoje ainda não nos responderam", lamentou o presidente da APP, Paulo Feytor Pinto, em declarações à Lusa».

Comments

Anonymous said…
Já mudamos a moeda, agora muda-se a escrita qualquer dia a Nacionalidade...e estes acordos até nos farão pouca diferença se co
meçarmos a falar Espanhol...


Agora é que posso entender BABEL!

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