BRUXELAS QUE SE FODA!
E a Telefónica também! Depois estranhem a necessidade que muitos de nós sentimos de que Portugal seja visceralmente protegido dos abutres portentados internacionais mediante uma reforma de Regime, em liberdade plebiscitária e verdadeira escolha livre. O ataque à nossa soberania tem de ser rechaçado: seja da sovietizante e falsa Comunidade Europeia, ainda mais falsa União, seja de interesses provenientes de outros quadrantes especulativos. O que está fora de moda é o que Neelie Kroes tenha a dizer. Que nojo quando Mário Soares, num deslumbramento parolo, se encanta com este bloco impotente e tosco chamado "União" Europeia! Nem que seja exclusivamente por isso, porque nos vemos vulneráveis e lassos, à mercê de traidores gananciosos de olho grosso em rendosas posições no Politicheskoe Byuro-politburo europeu, só a Monarquia nos poderá defender do assédio torpe dos mais fortes na Europa e no Mundo, sublinhando a nossa identidade, unidade, ancestralidade, património multissecular e soberania. Se capitalismo for milhares de hectares de olival bonsai intensivo de regadio espanhol, no Alentejo, nada de nosso na nossa terra a não ser desemprego, iliteracia e subsidio-dependência, emigração em massa, turismo sazonal como desespero e último recurso, horta dos outros europeus, leito de morte dos reformados do Norte da Europa que compram montes e propriedades no interior para se finarem por cá em beleza, para que raio serve Portugal português sem nada de seu nem para si? Que desígnio prossegue? Então saqueiam-nos os políticos, mentem-nos, e depois vêm os outros saquear-nos também?
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E os portugueses não têm. Têm, isso sim, um certo temor reverencial perante o estrangeiro, que no fundo odeiam e que lhes cria fortes complexos.
E di-lo uma estrangeira, que orgulhosamente requereu a nacionalidade portuguesa há um quarto de século, quando ainda não havia praticamente estrangeiros neste terra linda, que não fossem os supérstites da nobreza que vinha fugida da queda das monarquias na 2a guerra mundial, refugiados no Estoril.
Di-lo uma estrangeira mãe de filhos portugueses e casada com um português, que adora este país mais do que tudo mas que, por ser estrangeira, infelizmente vé aquilo que acredito que muitos portugueses não vêm.
Bolas, tenham mais orgulho porque a alma portuguesa é o que de mais bonito e nobre conheci por esse mundo fora.
Vi e conheci muitos povos. E este tornou-se o meu.
Por escolha.
E nunca me arrependi.
Virginia