FARDO-BARDO FATAL

Pensei que Alegre, o fardo-bardo do PS, fosse absolutamente inócuo e o erro crasso apenas o próprio Sócrates, último indescritível palhaço de uma longa série em palhaçada monumental à testa de Portugal. Soares vive na "Europa" enquanto coisa e quimera. Esparrama-se sobre essa nulidade vácua e burocrática construída à toa, cheia de boas intenções, incluindo o olímpico desprezo burocrata da sagrada opinião dos cidadãos. Eis tudo o que o seu ego régio quer abarcar. Europa. O desnorte europeu e tudo aquilo que lhe dê razão aos diagnósticos e propostas, consola-o. Nada sabe de Portugal, sobetudo ao censurar o realismo dos media e os que muito justamente causticam o protegée Sócrates, nas suas trapalhadas, teimosia e sobranceiras baixezas. Alegre já está condenado tal como Soares se condenou naquela ávida tonteria de se fazer o candidato oficial do PS nas últimas presidenciais. Pergunto-me que vírus possuirá Alegre para que o velhinho sonecas se comporte com ele como um avarento político, absolutamente cioso e obsessivamente higiénico.

Comments

Anonymous said…
Percebe-se que Soares não é tido nem achado pelo Farsante: «Ao mesmo tempo, os poderosos não são tocados. A impunidade reina, no que respeita ao despesismo do Governo central, órgãos de soberania, partidos, assessores e conselheiros e tudo o que vive e prospera à custa do Estado, das regiões autónomas, das autarquias e das empresas públicas e semipúblicas. Em 2009, muitos especuladores continuaram a enviar, tranquilamente, os seus capitais a render para os "paraísos fiscais", como se sabe ninguém lhes tocou, embora sejam responsáveis, em parte, pelo agravamento da crise. Sem que houvesse qualquer intervenção dos poderes públicos. Os arguidos de crimes de especulação continuam impunes. E a ostentação das riquezas, nas grandes cidades, parece imparável, ao mesmo tempo que se pede aos restantes portugueses sacrifícios muito duros e que apertem os cintos...»

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