KETCHUP METAFÓRICO
Graças a Ronaldo, a metáfora do ketchup recolocou o tomate na ordem do dia e as vendas de uma e outra coisa terão certamente um ligeiro kick. Ah, se os chineses redescobrissem ainda mais o ketchup e no-lo comprassem, de novo explodiriam as nossas exportações, como quando, no que ao tomate diz respeito, ainda havia a URSS! Quando os políticos nos traem, tal como o ketchup, é logo «tudo de uma vez», ao ponto de se justificar a reformulação do velho dicionário e do velho léxico: mentir distingue-se de omitir, isto é, de não dizer a verdade toda? Nuances mortíferas. É o ketchup nacional, é a vuvuzela, o trambolho. Coisas que ardem indevidamente, tal como indevidos frangos e países que quase (ou por muito pouco se cindem) entre ódios fumegantes. Excessos que se cometem! Marchas desafinadas que se fazem! Maluqueiras sobre rodas!
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deu o mal-murcho nos tomateiros