FUGIR DO PS PELAS PORTAS E PELAS JANELAS
«O maior espectáculo acapoulado de ilusionismo desesperado está apenas a começar. Na SIC passou à tarde um trabalho com mérito, em que o jornalista indagava sobre a bancada cheia de africanos e paquistaneses (não há engano, eram mesmo daqueles de turbante e tudo, aos pontapés, e nenhum deles me pareceu ser o Santos Silva disfarçado) que faziam o passeio inter-cidades para a festa do PS (um deles explicou exactamente as cidades por onde passavam). A bancada tinha acabado de ser esvaziada assim que filmaram, diluindo-se estrategicamente a massa cosmopolita entre os indígenas cor-de-rosa frente ao palco verde, que são os tais que vêm salvar Portugal do mundo que existe na cabeça do Sócrates e ao qual batem palmas. A moça africana, meio a medo, lá respondeu qualquer coisa do género "ai, ai, isso agora é que é", quando questionada sobre quem lhes pagou em géneros num saquinho e respondeu que foi o senhor que estava ali. Sim, é esse que está a pensar: o senhor Salvador! Percebeu-se perfeitamente que havia sido instruida a não piar, sinal mais do que evidente de que há algo para esconder, e organização. Falta saber de que rubrica do dinheiro do PS isto é pago para estas pessoas andarem por Algarve, Alentejo e Lisboa a fazer a ronda e a dizer repetidamente que o PS é muito bom para eles e para os filhos. Deve ser sinal que já não têm gente para fazer as festas, porque na verdade as pessoas do PS estão a fugir pelas portas e pelas janelas. Ainda bem que o Paquistão é longe, que a frota de camionetas de Cabeceiras é fracota e que o novo aeroporto ainda não está feito, porque senão estes tipos eram capazes de ter umas ideias para ganhar eleições.» Anónimo
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