CAVACO E O LIXO SOCIALISTÓIDE

Um tipo, cordato e pacífico, começa a ler e a reler a bloga, tropeça no estropício da Jugular , dá de caras com o resto do lixo socialistóide duplipensante, cinzas do reles socratismo, e fica siderado: Cavaco Silva tem sempre as costas largas. E é Cavaco, Cavaco, Cavaco, Cavaco. Larguem o pobre do homem. E Soares, o que fez Soares? Que milagre ou que moralização transcendental impôs Soares aos seus meninos sanguessugas? Toda a gente, à falta de outro saco de pancada, dá ou quer dar em Cavaco Silva. Nunca se viu um PR tão passível de levar e levar e tornar a levar. Para ter a sua hora sibilina e original, já cá faltava António Meneses — o antigo secretário do governo regional de Mota Amaral, o casto, e actual presidente do conselho de jurisdição do PSD-Açores, para dizer que o actual Presidente da República permitiu tudo a Alberto João Jardim, não fazendo reparos, por exemplo, às suas ameaças de independência, à situação excepcional de não aplicação do regime de incompatibilidades e do fim das acumulações das reformas com vencimentos de cargos políticos. Mas que bosta de reparos poderia suster uma boca de inferno como a de Alberto João Jardim? Alguém susteve Chávez? Alguém higienizou Ahmadinejad? Não está Mugabe onde sempre esteve? Não foi sangrento comó caralho extirpar uma abominação semelhante a Kadhafi? Os imperadores e pequenos régulos são o que são. Ou os derrubam eleitoralmente ou nunca mais nos vemos livres de tanto luminoso providencialismo.

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