O MENU DE PRESIDENCIÁVEIS
Dentro do menu de presidenciáveis, a minha preferência vai toda para António Barreto, sem qualquer espécie de dúvida. Na Presidência, um discurso ético. Na Presidência, um coração decentemente arrumado e um puro espírito de sabedoria, onde o essencial conte e se pratique. As suas ideias fazem a apologia da moralização do Estado, apelam ao bom exemplo, instigam ao desprendimento. Prefiro um apego a Portugal radicado na memória e bem fundamentado que aqueloutro assente num certo paternalismo oco e ineficaz. Depois da frescura representada por Assunção Esteves, após tantas e tão gritantes desilusões, faça-se luz, no momento certo.
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