DO INAUDITO IGAL À INAUDITA ERC
Nunca gostei nem compreendi a ERC. Há quem também não aceite nem compreenda o fim do colestrol no Estado Português e, portanto, a extinção urgente de tanto organismo inútil criado apenas por 'amizade favoritista', desprezo pelo erário, espírito de facção partidária. Ontem era o até aqui chefe da inaudita Inspecção Geral das Autarquias Locais, um juiz desembargador, bradava contra Relvas, protestando a imprescindibilidade dos seus obscuros e, repito, inauditos serviços. Desabafou num site obscuro e cortaram-lhe o pio, como se não houvesse um desígnio nacional bem maior que o seu umbigo. Não há-de ser o único perplexo com o fim da respectiva torre de marfim. O fim dos tachos e das redundâncias criativas no aparelho de Estado merece bem uma garrafa de champagne, mas note-se que o tempo urge. Cortar despesa, se passa por aí, vai tarde e a más horas. Outra entidade absolutamente imprescindível é a ERC e mais imprescindível ainda o que os seus papais intérpretes tenham a dizer: «Estrela Serrano, é ignorante politicamente, porque parece não saber o que é óbvio e todos sabem: os nomes da lista de conselheiros e do respectivo presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social são sempre negociados entre os líderes dos dois maiores partidos, como aliás aconteceu no tempo em que ela e Azeredo Lopes foram eleitos para os cargos que ainda ocupam. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, tem mandato para negociar esses mesmos nomes no parlamento em nome do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, com o líder do PS, António José Seguro.» PPM
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