VINAGRE PREVISÍVEL
Parece evidente que o Benfica estudou bem o meu FC Porto e o meu FC Porto rebentou cedo de mais, convencido de que poderia gerir um resultado cedo procurado e cedo construído. Saber sofrer soube o Benfica. Há mais ansiedade, menos força psíquica, menos robustez mental na estrutura portista e por isso a paciência esgota-se nos momentos errados, especialmente quando se viu os encarnados imitarem o Feirense, suportando o volume atacante do adversário, poupando energias e respondendo em explosão. Não se pode jogar contra o novo Benfica sem um ponta de lança fixo, letal, que segure ali jogo, devolva bolas a quem vem de trás, pronto a recebê-las desmarcado. Walter tardou a entrar. Hulk precisa de quem lhe abra espaços na frente. Não se pode tardar em substituir o que rebenta demasiado cedo, como Varela. Vítor Pereira tem de se soltar. Sim, terá de voltar a ler de modo rápido o que se passe em campo e decidir sem contemplações e muito menos com hesitações. A propósito, Artur vale mais de metade dos encarnados e não fosse por ele seria bem mais complexo recuperar de duas ou três bolas de vantagem feitas. Quem dos azuis falhou escandalosamente que reflicta. O sucesso passa por aí.
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