PS E O ÓNUS DA CULPA GROSSA
O enriquecimento injustificado é o enriquecimento injustificado: um crime, uma traição, uma trapaça aos contribuintes e aos cidadãos. Não existe uma forma demagógica e um tratamento populista e demagógico da questão. Só existe vontade no devido combate ou falta dela. Durante os anos Sócrates, de negaça em negaça, simulou-se um combate que não poderia jamais ser feito tendo à cabeça do Estado um homem que é o que é graças a um sistema nojento de que soube tirar o máximo partido para si e para os seus, conforme relatam as mais idóneas notícias. Uma governação desonesta em que os seus engordaram, a dívida os locupletou e não ao Povo. Agora que o PSD, o BE e o PCP convergem na Assembleia da República, ganha o País e talvez comece a perder o PS dos ricos indevidos. Inverter a presunção de inocência e o ónus da prova é o único caminho. Não importa que o enriquecimento injustificado passe a ser um crime de corrupção presumido e nos venham com desculpas como o atropelo das normas constitucionais. Há um bem maior que as normas constitucionais num País de faz de conta e de obscena impunidade. O PS tem muito a perder com os seus ricos milagrosos. Por isso sempre fugiu, o crime sempre compensou e esteve ao serviço dos titulares de altos cargos que enriqueceram quanto quiseram. Está na hora de dizer chega e de tremerem. Já vem tarde.
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