ELE, VASCO, GERAÇÃO DO GRANDE ASSALTO
«É estranho como VPV consegue separar "a geração dele" (no fundo ele e uns seus amigos decentes...) da geração que assaltou Portugal com babosa fúria e ignorância marxista, após 1974. Fala depois nos tecnocratas — esses desalmados. Mas faz tudo parte da mesma geração; 'ele' (ainda que por pouco tempo) também foi deputado; 'ele' também andou com Soares e relatou algumas das cómicas reuniões onde se decidia a parvoíce nacional - entre copos e insultos, submissões e compadrios. 'Ele' conhece bem as coisas e as pessoas, os protagonistas. A única coisa de que se pode ligitimamente queixar é da preguiça de toda a sua geração e da dele próprio. Mas VPV (e ainda bem) tem ordenado do Estado, algum protagonismo, gabinete e terá reforma - muito mais do que a vastíssima maioria das azêmolas-pagantes, que somos nós, alguma vez poderemos sonhar ter. Desabafos. Mas ele — VPV — que não se lamente tanto, assim perto dos 70: meu Pai, com 81 anos, viu mais arbítrio, mais injustiça, mais pobreza, mais Ultramar e mais Guerra, mais mortos e mais decepados, mais mortalidade infantil, mais tropelias na administração da saúde — antes e depois do 25 de Abril, mais esperanças deitadas ao lixo, mais cordeiros transformados em lobos, mais PIDE e mais COPCON/SUV que VPV alguma vez verá; e tudo para quê? VPV apenas privou mais com políticos; muito mais...» Besta Imunda
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