BRONCA ECONOMIA
No ensino, a "economia" preside à eficácia recente do sistema, segundo o modelo de actuação inaugurado por Maria de Lurdes Rodrigues porque o insucesso é caro (talvez um pouco menos que o esbanjado em ajustes directos, luxos e manigâncias imorais, especialmente em época de eleições ou para manter a sôfrega e insaciável turba clientelar que aufere a partir de 2000€): se não é facilitismo, parece. Tal corre a par do desprestigiar militante de que a carreira docente é alvo por parte dos políticos. "Economia"! Estúpida "economia"! Estaline não faria melhor com deportações presidiárias, relocação de populações inteiras, extermínio de putativos opositores e desmoralização de profissionais por cínica e fria ergastenia. De facto, o sobernal entrou na práxis política: por um lado, uma carga fiscal, cruel e desproporcionada, por outro, cortes salariais e uma espécie de flexibilidade chinesa no trabalho que implica que, pelo mesmo ou menor salário, ande um profissional já assoberbado a executar o que de todo não lhe compete.
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