PASSOS E O TÚRGIDO PERSEGUIDO
Ao fim de seis anos de clamoroso erro de casting, ergueu-se uma esperança para Portugal. Passos Coelho. Ontem, encurralou Sócrates no habitual reduto de truques, petas, espectáculo vácuo e grandes fugas para a frente, um homem que se sente, veja-se, perseguido. Há quem estranhe por que motivo quase toda a gente anela libertar-se com a máxima urgência do grande achincalhado. Um mesmo desejo varre o espectro das opções políticas portuguesas, desde o PCP passando pelo BE e o PP, as multidões da CGTP, as críticas e farpas de Belmiro de Azevedo, o nojo absoluto nutrido pelos professores, os truques governamentais denunciados por Alexandre Soares dos Santos, os jornalistas pisoteados, chantageados ou capturados pelo interesseirismo dinheiroso do Estado-PS, os magistrados hostilizados e igualmente maltratados. Um homem capaz de federações tão negativas contra si só poderá continuar ao leme de Portugal graças à estupidez vigente em muito do eleitorado faccioso e imbecil ou graças a qualquer truque informático eleitoral com sede no grande computador do Ministério da Defesa parecido com o da Santa Casa e o seu controlo absoluto, grande funil, sobre os pseudo-prémios que se percebe. Efectivamente, nunca tivemos um Primeiro-Ministro tão estúpido no afã de crispar a sociedade, dividir para reinar, amesquinhar todas as formas plurais de pensar e contribuir para Portugal, mentindo por sistema e sem se rir na direcção inversa dos próprios actos, apropriando-se do Poder como berloque pessoal e intransmissível, mas para esse balanço não necessitamos de esperar por um longínquo dia. Basta-nos o próximo dia cinco.
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habemos líder.