RESISTIR OU O MONSTRUOSO HARAQUIRI
«O memorando é o resultado, e sem dúvida também o retrato, do que é hoje a lentidão da política, de todas as políticas. E traduz bem a incapacidade de qualquer política, nacional ou europeia, para fazer frente à "financeirização" do mundo a uma estonteante velocidade, ilustrando o enorme abismo que se cavou entre o mercado e o Estado de direito, entre a finança e a democracia. Esta última desgraça portuguesa teve certamente várias causas. Mas a mais directa — e mais patética — foi a decisão do nosso primeiro-ministro de apostar tudo em resistir, como se a resistência pudesse hoje em dia ser uma política.» Manuel Maria Carrilho
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nunca faltou produção
excepto no rectângulo