BLOQUEIOS DO PASSOS-COELHIFICADOR

Têm razão todos quantos exigem ver para crer as prometidas e devidas extinções e fusões corajosas de organismos públicos, pondo cobro a essa velha infestação de cogumelos venenosos no aparelho de Estado, criatura descontrolada, redundante, autotélica, que, à vez, PS e PSD engendraram por décadas a fim de contentar as suas clientelas e passarem pelos melhores do mundo, apoiados, aclamados, para além do erro e muito para além da incompetência. Pode dizer-se que o povo português era um povo oprimido, foi um povo oprimido, continua um povo oprimido de Fisco apenas  para que os boys da partidocracia vivam na maior das venturas, num país muito particular, só deles e só para eles, onde corre o leite e o mel. Marques Mendes [muito assertivo e holístico na TVI24] não erra em nada quando apresenta a proposta da extinção imediata da tal gordura do Estado, mediante mais de sessenta operações racionalizadoras da Administração Pública. Talvez, graças a elas, amargássemos menos agora e o sentíssemos a curto prazo. Fora mesmo por aí que todos nós, os votantes e apoiantes de PPC em desespero de causa anti-socratina, queríamos ver some action. Para quando passará ela, a tal proposta, pelo passos-coelhificador? Ou servirá este somente para triturar o anódino cidadão inerme?

Comments

Caro Joshua:
Põe a questão exactamente no ponto em que eu a ponho.
É por isso, aliás, que quase nada venho publicando sobre política.
Porque nunca mais se passos-coelhifica coisa alguma e a Direita não se mostra alternativa à Esquerda.
Cumprs
João Afonso Machado
floribundus said…
o estado socialista engordou

os contribuintes 'não trazem as tripas todas ao uso'

em vez de coelho saia uma dieta da cartola
Nuno Oliveira said…
Vitor Gaspar, na entrevista à SIC revelou o valor total de corte previsto na despesa: cerca de 8 mil milhões de euros.
Para quando?
Urge dar um sinal.
Na minha opinião será mais efectivo, frutuoso, esse sinal para efeitos de opinião pública do que as advertências e súplicas de Coelho e Portas para que não haja greves generalizadas.
Sabemos que têm razão, faço notar. Greves, protestos, tumultos e destruição em nada contribuiriam, pelo contrário, para a resolução dos problemas do país.
Mas esses cortes, efectivos, repito-o, na despesa caíam que nem ginjas!

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