FERRO, SEGURO, ASSIS E ASSADO

Ferro fala de unidade no PS e de quem a faz e é como se ninguém, em sentido garrettiano, tivesse dito alguma coisa. Não foi Ferro nem Assis que resistiram ao absolutismo obtuso socratista. Foi Seguro. Resistiu a Sócrates, o pior e mais devastador líder do PS até aos dias de hoje, monstruosamente resistente a qualquer evidência troca-tintas, a qualquer treta mil vezes emitida e mil vezes desmentida, a qualquer espécie de comportamento malicioso e abusador, e por isso mesmo à prova de qualquer campanha fundamentada de rejeição total e absoluta de semelhante espantalho. Era uma autocracia autotélica, no pior e mais nefasto dos sentidos. A sociedade portuguesa, por muito tempo abafada e ludibriada sem pudor, falou, finalmente: «Não queremos mentirosos desbragados nem falsificadores nem sonegadores dos factos económicos à frente do Governo de Portugal Qual o mérito de endividar grosseiramente o País à conta de manigâncias sonsas e deslumbradas como o Plano Tecnológico, que cevou amigos, a suposta qualificação das pessoas e a onerosíssima requalificação das escolas, que cevou amigos, a invenção da marginalíssima exportação de tecnologia de 'pontas', que cevou amigos, por um lado, e o completo desprezo-Jaime-Silva pelas pescas e pela agricultura, segundo os mandamentos eurocratas e alienatórios de Bruxelas, entregando o ouro ao bandido?! De que serviu sobretudo a submissão de tudo e todos às estatísticas a martelo que foram saindo para consumo doméstico e estrangeiro, falhas de verdade e consistência?! Há um tempo para ter vergonha e um tempo para seguir adiante. Nem o pai-fundador nem Ferro nem Assis foram homens para o devido acto de contrição. Seguem adiante, como sempre fizeram.

Comments

floribundus said…
são todos iguais.
são todos totalitários,
uns mais que outros

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