SEGURO E O DESMANTELAMENTO NACIONAL

«Com a certeza tranquila de que é a grande Alemanha que tudo financia, controla, coordena e ordena  estas 'intervenções', estas frases e estas escapadelas são inevitáveis. Caiu o pano, a máscara, a mentira, o pudor, o respeito pelas instituições, pelas regras, pela diplomacia e pela boa educação. O que se podia esperar? De qualquer maneira, em que lamaçal de cretinice andamos metidos desde 2009/2010 senão na visível liderança germânica e nos seus caprichos? O que é nos 'media', e nos meios económicos, a "espera ansiosa pelos resultados das eleições locais e regionais na Alemanha" senão o reconhecimento da falência de todos os outros centros de poder? Cretinices destas são apenas decorrentes e sintomáticas. Resta-nos quase só a indignação e o direito de protestar (inútil, aliás...). Ao atentar nas palavras e ameaços-de-raciocínio que Seguro tem proferido nestes últimos dias, descobre-se uma 'teoria' e uma 'maneira', que está em elaboração e que será apresentada como solução "para Portugal sair da crise" (e esta 'maneira'/solução é bem à maneira da nova esquerda que Seguro quer corporizar...); a teoria é simples: 1."mais Europa, criando já um governo europeu"; 2."um verdadeiro ministério das finanças europeu"; 3-"eurobonds para todos"; 4."exigir a manutenção do 'estado social' e do modo de vida "das pessoas" (agora tão importantes...); 5."mais integração e mais políticas comuns". Aqui está sintetizada a política suplicante "do federalismo já" para salvar a malta (e os tachos). É espantoso que Seguro critica Passos pela "ausência de referências à política europeia" no programa de governo (e eleitoral) mas, como proposta, ele adianta já que parte para a luta política querendo disputar não o cargo de 'primeiro ministro' mas o cargo de 'governador de Portugal'. Senão vejamos: os pontos anteriores mostram que a solução PS-Seguro é apenas a de tornar Portugal numa Madeira, em que Seguro (ou alguém por ele) assuma o papel de Alberto João  exigindo, chantageando, ameaçando, pedindo, aldrabando, rasurando, falsificando, solicitando, etc. O processo desejado pela esquerda-federalista passará certamente por ter capacidade de endividamento(!) e de criar "empresas regionais" (estaduais?) em Portugal; para a malta ter emprego. Portugal será então um imenso município, uma imensa região, um imenso canto da Europa infestado de albertos-joões, fernandos-ruas, carlos-césares, tó-zés-seguros, carvalhos-da-silva. Todos libertos das angústias de gerir e de governar com metas, racionalidade e patriotismo; apenas dotados de garganta e mão-em-concha. Eis a solução, eis a salvação, eis o federalismo.» Besta Imunda

Comments

Portugal será então?

pensava que já era tou definitivamente quivocado
Anonymous said…
Muito bom e pouco esclarecedor

Zé Boné
josé carvalho said…
5 ESTRELAS !!!!!!

Popular Posts