SER PALHAÇO

Isto deveria ser o fim da bazófia jardinista, um homem carnavalesco que poderia afastar-se com dignidade do trono absolutista e desdenhoso em que se sentou para apertar os colhões ao Continente. Desculpas de mau pagador. Madeira, Madeira, quem te tem comido ao pequeno-almoço? Se vamos aí como turistas, roubam-nos a máquina fotográfica e o que as pombinhas da catrina quiserem, em circuitos bem montados de saque ao turistazito. Falar de autonomia não cola se não se faz a parte que cabe a cada qual. Se a ilha fosse exemplar nas contas, nada a dizer. Mas a ilha, graças à conversa demagógica, desmesurada, e doentia do Jardim carnavalesco, mostra não merecer contemplações nem compaixões da nossa parte. O separatistismo carnavalesco da boca para fora já deu o que tinha a dar. Separem-se ou sofram, como nós, continentais, sofremos tudo o que diz respeito à contenção de défice e da despesa. É um esforço nacional. Nem Madeira nem Açores estão dispensados de fazer a parte que lhes cabe. Jardim, carnavalesco rei do corso, chantageia o Governo Continental e não despede funcionários? Palhaço! Jardim lamuriou-se, babou-se e escusou-se, e não cortaram nos salários? Palhaço! Jardim gritou, babou e sabujou e não se submeteram aos cortes e apertos fiscais dos palhaços continentais? Palhaço! É altura de calar fundo, não abrir a bocarra para mais demagogia. É a altura de, pelo menos, pedir desculpas.

Comments

Popular Posts