A MULHER MERKEL É SÓLIDA
Podem muitos e muitas não gostar das opções tomadas pela democracia alemã que escolheu repetir Merkel, a Nua e Crua, e ainda com mais respaldo; pode António José Seguro dizer que não aceita mais cortes aos quais o Estado Português está forçado pelas lógicas disciplina orçamental da Merkel; pode a Esquerda Portuguesa alardear outro caminho nunca dantes percorrido para enfrentar Credores, mesmo com o reforço democrático de poderes concedidos à Merkel, nossa Credora por excelência, o certo é que terem os alemães votado tão massivamente nessa mulher corresponde à caução esmagadora das políticas dessa mulher, no plano interno e no plano mais alargado europeu. Doravante, pode a nossa Esquerda e até o nosso bom senso ter argumentos anti-Merda-Merkel, argumentos anti-austeridade e anti-correcção abrupta do défice, a democracia alemã disse que assim é que está bem e que já passaram pelo mesmo sob Gerhard Fritz Kurt Schröder. Ad augusta per angusta, portugueses. Como eles. O que é que podemos fazer para ter uma economia forte e à prova de corruptos e demagogos como a economia stark tutelada pela chancelerina Merkel?! Ter paciência. Não há nada a fazer. Primeiro a solvabilidade do nosso País; primeiro o equilíbrio orçamental em simultâneo com algum crescimento. Depois, só depois, alguma folga no baraço que nos enforca. Mais economia. Menos Estado-Corrupto. Como eles.
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