A TROYKA E A SUA «ENORME RELUTÂNCIA»

Seguro, como sempre, está a ver mal «a enorme relutância da Troyka» em indulgenciar o PS e a sua poção mágica para o défice. Não é que a Troyka tenha sentido uma enorme relutância na flexibilização do défice português. Não. A Troyka, quer dizer, a delegação técnica dela, o que deve ter é necessariamente uma enorme relutância em sentar-se à mesa com o PS, Partido que a convocou em primeiro lugar, Partido que se comporta como se a não tivesse convocado, Partido que já não subscreve [ou diz que não subscreve] o que assinou, o que implicaria pelo menos a boa-vontade de reformar e reformular o assinado, um tal Partido-Farsa só poderia suscitar repugnância, relutância e outras palavras terminadas em ânsia, no plano interno e externo, pois torna estas missões repletas de atrito, risco e incerteza e a incerteza com credores paga-se caro. Nem carne nem peixe, tal como o seu líder, eis um Partido-Sonso de e para Tansos a merecer rejeitância agora e para sempre, amem.

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