FESTA É FESTA
O Céu está em Festa de Arromba. |
«After HE has suffered, HE will see the light of life and be satisfied; by the knowledge of HIM MY righteous servant will justify many, and HE will bear their iniquities.Therefore I will give HIM a portion among the great, and HE will divide the spoils with the strong, because HE poured out HIS life unto death, and was numbered with the transgressors. For HE bore the sin of many, and made intercession for the transgressors.» Isaiah 53
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«Processo Julgado a 19 de setembro de 2013 no 4º Juizo, 1ª secção dos Juizos Criminais de Lisboa
Ao Conselho Superior do Ministério Público
Exmos Senhores
Vem o signatário solicitar a abertura de um inquérito ao instrutor do processo em referência baseado nos factos que indica. No dia 19 de setembro de 2013 pediu este a absolvição do réu, facto que na minha qualidade de queixoso me surpreendeu. Levantou-se no meu espírito a primeira e fundamental questão: perdeu-se tempo e dinheiro dos contribuintes (num país falido no dizer de conceituados economistas), para nada em virtude do caso estar deficientemente apresentado.
Não permitiram ao queixoso a apresentação de antecedentes e consequências que coexistem com os factos, neste caso uma agressão na via pública por parte dum advogado a um seu ex-cliente ao qual roubou a ... e de quem não se queixa por lhe chamar ladrão.
Não se referiu o vídeo das câmaras exteriores de vigilância da Loja D (atual Universal Music) sita na Rua Professor Reinaldo dos Santos 12.
Não se procurou saber quem foi o fornecedor da cadeira onde sentaram o queixoso até à chegada do INEM. Era muito provavelmente da esplanada do restaurante onde o réu se encontrava quando o vi,
Não se identificou o autor do telefonema para o 112, o qual podia ter testemunhado a agressão.
Aceitou-se por boa a declaração da testemunha proprietária da tabacaria. Era cliente e deixei de o ser por falta de segurança. Há cerca de ano e meio entrei lá ao fim da tarde para comprar uma revista. Mal entrei acompanhado a senhora fez-se muito vermelha e quase gritou '-não o conheço de parte nenhuma'. Seguiu-se diálogo digno de ser apresentado em tribunal.
Descredibilizou-se o testemunho da minha única testemunha, uma romena de língua húngara que estava a meu lado (posso estar enganado mas é minha convicção que se trata de preconceito xenófobo num país de emigrantes). Não se pediu interprete.
Tenho de me queixar do incompreensível tratamento dos técnicos do INEM que se recusaram a chamar a PSP e que deveriam ter estado presentes como testemunhas. Nem sequer me trataram a ferida da mão esquerda por estarem mais interessados em descansar e fumar um cigarro.
Durante o meu depoimento fui interrompido e repreendido pela meritíssima Juiza. Fiquei tão limitado na minha concreta e factual exposição de 10 minutos que tive de dizer '-se me é permitido'. Totalmente em vão. Aguarda a sentença proferida no próximo dia 26.
A minha pretensão reside numa nova investigação do Ministério Público para solicitar novo julgamento. Vivo da minha reforma e não possuo meios para pagar a advogado e recorrer à 2ª Instância.
Fico novamente, como de há 12 anos a esta parte confinado ao andar onde vivo com receio de ser novamente agredido de modo a tentar fazer danos internos. Trombos, como podia ter acontecido neste caso. Se algo me suceder terão que ser apurados os responsáveis.
Saúde e Fraternidade
Lisboa, 22 de setembro de 2013»