ASSIS, O SOVADO DE FELGUEIRAS
Francisco Assis, até há bem pouco tempo era uma múmia do PS. Hoje é líder parlamentar do Partido Socialista. Isso tem os seus custos. O grande espancado de Felgueiras, com um pero que aliás só lhe arrancou os óculos e lhe preservou o maxilar, declara que o arquivamento das escutas que envolviam José Sócrates, no processo Face Oculta, prova que não havia nenhuma razão para que esse tipo de ataques fossem dirigidos ao primeiro-ministro. É triste o papel de Francisco Assis. É inaceitável que se branqueie a realidade divulgada. Todos os esforços isolados de encobrimento são óbvios de mais. A coisa corre à feição dos interesses instalados e prestimosamente ao sabor do poder PS e maçónico. Urge duvidar ostensivamente da decisão de Pinto Monteiro arquivar as certidões retiradas de escutas feitas a conversas entre o Primeiro-ministro e Armando Vara porque estes políticos nos não merecem qualquer benefício da dúvida, capazes de vender os pais, capazes do diabo a quatro. É uma questão de integridade intelectual duvidar e absoluto imperativo cívico exigir clareza total. Por muito menos Nixon estoirou e a sociedade portuguesa precisa de uma Catarse que se veja. A evacuação do Zé Má-Moeda ajudava ao ambiente pestilento que ele criou e onde medra com pleno à vontade, dominando uma classe de efeminados e covardes mantidos em silêncio com euros entre os dentes como freio a equinos. Quanto custa ao erário público a satisfação de Francisco Assis, o justiceiro de Felgeiras, com a decisão do procurador-geral da República de arquivar as certidões?! Nós vemos e sabemos que tudo o que se abafa em Portugal tem tido um preço; vemos que Sócrates compra Portugal por tuta e meia e todas as consciências estão à venda e ao seu serviço e não há homem, MFL, JPP, Portas, que lhe façam frente, abalem os alicerces de esterco em que assenta por tacticismo e interesse particular. Não se acredite que a Oposição seja uma coisa a funcionar. Assis não pode chorar que se tem assistido a uma tentativa clara de decapitação política do governo e do Primeiro-ministro feita de uma forma totalmente inaceitável, procurando politizar um processo judicial e fazer a judicialização da vida política porque quem tem perdido a cabeça e exorbitado as suas funções é o gangsterismo político-económico habilidoso do PM. Comparado com Santana, toda a infindável merda de Sócrates tem tido um tratamento gourmet: somos obrigados a comê-la e a tolerá-la sucessivamente. A Justiça não faz o seu trabalho. Resta às polícias, à opinião e aos cidadãos fazerem o seu, por muito que chorem os Assis pagos e amamentados pelo Sistema para regougar palavras de ordem e virgindades de última hora. Deus lhes perdoe.
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