NA MESMA CAMA
Todo o escrevente honesto escreve, hoje, a finados e, se houvesse sinos, eles dobrariam por dias e dias, por meses e anos, dado o funéreo do Regime, dada a exposição da sua fabulosa putrefacção. Exposição inconsequente, o que ainda é mais fúnebre. A cama onde os Partidos se deitam tresanda a esterco, a orgias de mau gosto com a carcaça carente dos pobres portugueses pagadores de impostos, sabe Deus com que penalizações-invenções filhas da puta como as que a anterior legislatura engendrou retroactivamente sobre cidadãos e contribuintes castigados com leis fiscais promulgadas em 2006 sob actividades e transacções havidas dentro da lei em 2003. Essa cama fedorenta condena Portugal.
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