PÚBLICO EM FASE CÍNICA PRÓ-PINÓQUIO
Belmiro já tinha avisado que quem quisesse mudar a orientação editorial do Público de José Manuel Fernandes (quem? Governo/PS!) teria de lá pôr dinheiro. Toda a guerra perpetrada contra o Absolutismo Pernicioso Pinoquiano era, na verdade, um pedido de dinheiro. Tal já foi resolvido e por isso o Público mais se parece um funeral que um jornal. Desertificado on-line, mal vendido em papel, mal frequentado, mal comentado, moribundo, não sendo carne nem peixe, mas, com esse dinheiro, convertido em mais um álbum fotográfico, apologético e encomiástico de Sócrates, o dinheiro tudo pode!, a última pazada foi precisamente esse tal dinheiro finalmente lá colocado, um pouco a lembrar as necessidades prementes do «amigo Joaquim». O homem das escutas, um exímio insultador de Manuel Moura Guedes e sabe Deus mais de quem, revira os olhos e expõe a esclerótica em puro gozo extático. Controla o Aparelho de Estado. Tudo o que mexe em Portugal, horrorosamente é-lhe submisso como certas putas aos seus chulos. Uma ladradela e tudo se faz célere a seu contento. Deve saber os segredos com que se seguram os colhões de muitos homens de imensa responsabilidade tão prestimosos ao seu Mando, como se tem visto. Ora, como muito bem recorda o João, o colectivo editorial do Público pratica agora toda uma apologia noticiosa de apoio a um certo político nacional com uma relação complicada com a justiça chamado José Pinóquio.
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