POR UMA SOCIEDADE «MENOS INFESTADA»

Com os recentes desenlaces vergonhosos quanto às suspeitas de crime contra o Estado de Direito pela parte do PM; com o vergonhoso torpor das Oposições e do Presidente da República em face de revelações demolidoras relativamente à índole necrótica de um certo titular de cargo público; com os discursos de triunfo intelectualmente desonestos, desejosos de colocar uma pedra tumular sobre o assunto das escutas indirectas a Sócrates, triunfo à garupa do títere PGR — nada mais que um boneco articulado —, "e siga!", é obrigatório ler e reler esta reflexão do meu amigo David. Não há, na verdade, ferida onde não meta o dedo. Aos agentes políticos, em Portugal, falta-lhes, como direi?, ser bem mais hipocondríacos, bem menos taciturnos, perante os que empestam de sórdido as Instituições. Não caem em devido tempo esses homens demasiado imorais para continuar, cairão pela certa as instituições. Afora esta crise monumental e devastadora para a República tal como a temos conhecido, risonho tudo segue como se nada fosse para o Zé Má-Moeda.

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