IRREDUTÍVEL E MAL PAGO
Não sei quem é que se lembra de continuar a encomendar a Pinto Monteiro os mesmos sermões sornas, estrategicamente defensivos do mesmo assunto. Põem-no a tranquilizar seis milhões de subsidiados, votantes fáceis na fera litigante e no partido mudo e mutante. Mas já ninguém consegue levar a sério este pobre homem obediente a quem vocifera mais forte que ele, um homem manso, cheio de zzzz's e outras sibilantes interdentais. Diz-se irredutível na decisão que tomou e garante que não encontrou qualquer vestígio da prática do crime de atentado ao Estado de Direito. Tentativas graves de condicionamento e controlo? Não. Foi falta de procura. Por isso, o lapidar «não vai dar em nada», típico de um Estado Apodrecido no bolso de influências de Almeida Santos, ajusta-se-lhe bem. Pinto não cura. Pinto descura. Já se percebeu qual é o seu papel como Procurador designado pelo longo braço amigo e favorecedor: não fazer ondas e dizer umas coisas pacatas para as TVs, Rádios e Imprensa.
Comments
Se ainda o não o fez é porque aprova as suas atitudes e procedimentos.
Não acreditando em tal, parto do principio que Sua Excelência o Senhor Presidente da República deve estar ausente em parte incerta.