UM PS DE IMUNES E IMPUNES

É uma pena que o contra-ataque socialista, em reacção aos factos revelados recentemente pelo Sol, em vez de se caracterizar por uma demarcação viril dos processos do Primadonna, seja, pelo contrário, uma espécie de colaboracionismo efeminado com os excessos políticos que não olham a meios, que aspiram à transgressão e ao despudor no plano do Poder. Um poder em cinco anos gradual decapitador da Liberdade em sentido lato deveria ter pudor em usar o conceito. Nem em desespero de causa! A situação negligente de um Governo que não governa explica a inaudita circunstância de os socialistas desejarem serem censurados no Parlamento. Obviamente, ninguém quer suceder de imediato a este Governo, herdeiro do próprio caos e desnorte, desnorte e caos inoculados na sociedade; herdeiro também dos próprios desmandos nas contas públicas por se ver eleito a vinte e sete de Setembro. Trata-se de um Governo que também não quer governar a não ser em hiper-absolutismo, um que permita controlo esmagador, efectivação de represálias ao nível macro e micro da sociedade, enfim o respeitinho generalizado. O socialismo quer um País disciplinadamente irrespirável, pachorrento, entregue a Ali Babá. Quem não conhecer Capoulas Santos que o compre.

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